REPRESENTATIVIDADE DE JOINVILLE NO GOVERNO ESTADUAL É PRIORIDADE DE JOÃO MARTINELLI NA ACIJ

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Públicada em: terça-feira, junho 26, 2018

REPRESENTATIVIDADE DE JOINVILLE NO GOVERNO ESTADUAL É PRIORIDADE DE JOÃO MARTINELLI NA ACIJ

O advogado João Joaquim Martinelli assume, pela segunda vez, nesta segunda-feira, a presidência da Associação Empresarial de Joinville (Acij) em jantar de posse na Sociedade Harmonia-Lyra. Entre suas prioridades está liderar ação junto ao governador eleito para que Joinville aumente a sua presença no primeiro escalão do próximo governo estadual.

O novo líder dos empresários joinvilenses troca seis nomes da diretoria, em um reconhecimento à necessidade de renovação na principal entidade empresarial do município. Em entrevista concedida à coluna também fala das carências da cidade, do cenário econômico, da realidade local e de eleições. A seguir, os principais tópicos de seu pensamento:

RENOVAÇÃO

“Assumo este segundo mandato e promovo renovação em seis cargos de diretoria. Precisamos formar novas lideranças. A ideia é trazer pessoas que representem empresas de maior peso, que tenham mais significância no contexto econômico”.

INFRAESTRUTURA

“Nossas maiores prioridades, como cidade, estão na área de infraestrutura. Se não forem feitas obras viárias importantes, Joinville vai parar no trânsito. As duplicações do eixo Hans Dieter Schmidt/Edgard Meister; da Ottokar Doerffel; da Dona Francisca; e da avenida Almirante Jaceguay são exemplos. O problema de mobilidade impacta fortemente nas empresas. E na vida de todas as pessoas. Perde-se muito tempo indo de um lado para outro da cidade”.

REPRESENTATIVIDADE

“Como vamos conseguir que isso melhore? As obras de infraestrutura são essenciais. Para acontecer, é necessário que Joinville tenha efetiva participação em cargos de ponta no próximo governo de Santa Catarina. E isso independentemente de quem vá ser o eleito. Vamos cobrar do eleito presença forte de Joinville no colegiado. Se o eleito perguntar por nomes, a Acij terá quem indicar”.

CARGOS

“Para nós, interessa ocupar as pastas da Fazenda – por onde tudo passa –, da Secretaria de Infraestrutura (que contém o Deinfra) e da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, que são fundamentais. Se Joinville não lutar por isso, ficará para trás por mais quatro anos, pelo menos. Joinville errou no passado porque ficou esperando e não foi contemplada”.

APOIOS

“Nesta próxima campanha eleitoral para governador, a Acij vai apoiar o candidato que disser, claramente, que vai atender as nossas demandas. A Acij vai apoiar quem tem compromisso com Joinville, independentemente de partido e de onde seja”.

BR-280

“Acredito que de nada adiantará duplicar parte da BR-280 (em trecho pequeno de Joinville a São Francisco do Sul), se não se encontrar definição para o canal do Linguado. Duplicar parcela da rodovia não resolve. Melhor ter equação ambiental definitiva para o Linguado. Se não pode abrir por razões ambientais, uma ponte poderia ser construída”.

ELEIÇÕES

“A eleição para governador está totalmente aberta. Ainda não se sabem quais serão os candidatos. A Acij não vai pedir para os candidatos assinarem algum texto com compromissos. Isso já foi feito e não deu resultado. Vamos, sim, trazer os candidatos para falar na casa. Serão questionados. Houve tempo em que achávamos que era importante ter grande bancada de deputados estaduais. Já tivemos cinco eleitos, há alguns anos. Hoje, queremos influenciar na indicação em cargos no Executivo”.

LICENÇAS

“No relacionamento com a Prefeitura, o grande problema continua sendo a questão do licenciamento ambiental. Enquanto o Instituto de Meio Ambiente (IMA, ex-Fatma), a Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente (Sama) e o Ministério Público não se entendem, fica tudo parado. Disseram-nos que a Sama não tem condições para avaliar situações mais complexas. E o contribuinte, que não tem nada a ver com isso, sofre as consequências”.

DESRESPEITO

“O setor da construção civil está paralisado. Pense: para você construir um prédio, agora pede para quem? IMA ou Sama? O setor ambiental precisa ser apaziguado. Queremos gente comprometida com as soluções e não com os problemas. A situação atual é um desrespeito ao cidadão.”

ECONOMIA LOCAL

“A economia tinha dado uma boa melhorada e se horizontalizou. A economia joinvilense está melhorando. E não está melhor por absoluta falta de confiança. Quem vai fazer fábrica nova se não consegue pensar para daqui a um ano? As incertezas (na política, na economia) mexem com investimentos, com aquisições, com fusões…”

​QUALIDADE DE VIDA

“As empresas sentem dificuldades em contratar por várias razões. Uma das causas está no nível de ensino. Há carências de cursos de mestrado e de doutorado em Joinville; tem de se ir para Curitiba, para São Paulo. Faltam cursos focados nas áreas de tecnologia. E o tipo de aula que se dá hoje no ensino básico e médio é igual ao de dez anos atrás. Discute-se identidade de gênero quando se deveria tratar de big data.”

GRANDES EVENTOS

“Neste segundo mandato, vamos promover pelo menos dois grandes eventos por semestre. Queremos trazer gente de peso para palestras. Pretendemos trazer mais associados para nossas reuniões semanais do conselho deliberativo. Nossa forma de agir é da porta para fora.

Quero que a Acij se mostre mais. A Acij precisa ter seu marketing próprio, divulgar-se mais. Queremos contratar profissional que enxergue a entidade como um cliente significativo, não apenas mais um. Como faremos isso, ainda vamos definir em conjunto.”

ECONOMIA BRASILEIRA

“A economia subiu e parou de novo. Estamos numa fase em que muitos têm dificuldades de se posicionar sobre investimentos, sobre como atuar em meio a tanta indefinição. Há grande insegurança. A paralisação dos caminhoneiros expôs como o país está frágil. O Brasil perdeu 15 dias. Imagina um país continental e do tamanho econômico que é o Brasil perder 15 dias. Não sabemos o que vai acontecer nas eleições presidenciais. A insegurança mata a economia.”

DESEMPENHO

“Mesmo assim, sou um otimista. Lembra de alguma empresa de Joinville que teve prejuízo em 2017? As empresas tiveram lucro. Lucro num ano ruim. Então, apesar de tudo, 2018 deverá ser melhor.”

NA FINAL

“Acredito que a Seleção do Brasil vai jogar a final da Copa do Mundo. O Neymar não está jogando bem. Em 15 dias, na sequência dos jogos, estará no ritmo. Contra quem? Não sei sobre o chaveamento. Mas contra Espanha, Alemanha. Neste começo da competição, o México me encheu os olhos.”

Fonte: Jornal A Notícia – Para Claudio Loetz 25/06/2018

https://www.nsctotal.com.br/colunistas/loetz/representatividade-de-joinville-no-governo-estadual-e-prioridade-de-joao

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