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MUNDOCOOP | Como startups contribuem para o ambiente de inovação dentro das cooperativas

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Fonte: MundoCoop | Publicado em 29/06/2022 | Clique aqui e veja a publicação original

Matheus Georges Helal é advogado da área de Direito Digital do Martinelli Advogados no Paraná

Um dos principais aspectos que diferencia o ser humano de outro ser vivo é a possibilidade de inovar. Da criação da roda ao surgimento da internet, a inovação se tornou algo inerente ao ser humano. Nos dias atuais, a inovação também se tornou crucial para o crescimento econômico e sustentável de uma cooperativa.

Independentemente do ramo de atuação, as cooperativas enfrentam problemas no dia a dia que podem afetar a produtividade, seja na busca por aprimoramento e agilidade em processos internos, ou até mesmo na oferta de novos produtos e serviços e mais competitividade. Hoje, inovar se tornou uma necessidade.

Em um estudo realizado com 500 cooperativas pelo Sistema OCB, observou-se que 84% das cooperativas participantes consideraram as questões relativas à inovação muito importantes para a evolução do cooperativismo, destacando os setores prioritários:

  • atendimento ao cliente (64%);
  • marketing e comunicação externa (60%); e
  • tecnologia (53%).

No entanto, após uma autoavaliação, a média das notas das cooperativas no grau de inovação ficou apenas em 6,1 – em uma escala de 0 a 10 – o que, por si só, já demonstra grande abertura para evolução e desenvolvimento.

Nesse sentido, as startups – empresa em estágio inicial, com modelo de negócio ágil, enxuto e inovador, capaz de ser facilmente escalável, utilizando a tecnologia como ferramenta principal – podem auxiliar a complementar as lacunas existentes dentro do ambiente cooperativista, especialmente com as oportunidades de investimento de recursos em temáticas de inovação e tecnologia.

Segundo a Associação Brasileira de Startups (Abstartups), existem atualmente mais de 22 mil startups registradas no Brasil, no variado mercado de atuação, principalmente nos serviços de: educação; finança; saúde e bem-estar; e-commerce/marketplace; agronegócio; gestão; entre outros.

Dessa forma, as startups buscam desempenhar de forma ágil e sem burocratização novos produtos e serviços, com soluções inovadoras a partir de conhecimento e experiência externa em diversos segmentos – inclusive aplicáveis às cooperativas.

Desde a facilitação de processos burocráticos extensos, passando pelas otimizações em procedimentos internos e detalhes de qualidade, os serviços oferecidos por startups podem ser cada vez mais internalizados nas rotinas de organizações tradicionais. O investimento em tecnologia, principalmente àquela atrelada aos produtos e serviços do portfólio das startups, representa a busca por desenvolvimento e adequação às mudanças do mercado por parte das cooperativas.

De olho nas tendências do mercado, algumas cooperativas brasileiras lançaram os próprios programas de aceleração, oferecendo consultorias e investimento, com o objetivo de fomentar o ecossistema, bem como para selecionar startups com soluções inovadoras e tecnológicas que possam contribuir com as atividades internas.

A transformação de rotinas tradicionais das cooperativas em novos processos otimizados será um caminho natural no mercado: a aliança entre o cooperativismo e o tech solucionador ofertado pelas startups é de extrema importância nesse avanço e, assim, sociedade, mercado, cooperados e consumidores são, ao final, beneficiados.

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