Nos últimos tempos, muito se tem falado sobre ESG (sigla para Environmental, Social and Governance, em português ASG – Ambiental, Social e Governança). Porém, a maioria das Empresas desconhece os efeitos positivos que a sua real aplicação nos negócios pode trazer.
As cooperativas de agronegócios precisam estar atentas às boas práticas com relação a esses 3 importantes pilares. Isso é fundamental para aumentar a confiança dos cooperados e do mercado, atraindo novos parceiros de negócios.
No viés ambiental, uma das preocupações é aumentar a produção sem prejudicar os recursos naturais. Nesse sentido, muitas cooperativas têm se destacado utilizando diversas tecnologias como sensores e drones. Além disso, vêm sendo adotadas boas práticas de manejo, como agricultura e pecuária de baixo carbono, integração lavoura-pecuária-floresta, plantio direto, escolha de cultivares, rotação de culturas, uso de biológicos, entre outras.
No aspecto social, é importante cuidar das comunidades do entorno e dar apoio aos pequenos produtores locais.
O pilar que ainda precisa de impulsão na maioria das cooperativas é o de Governança. Uma cooperativa bem estruturada traz diversos benefícios como profissionalização da gestão, diminuição de conflitos entre cooperados, aumento da competividade e mitigação de riscos, o que acaba por trazer perenidade aos negócios.
Ponto de extrema relevância é a medição e divulgação dos avanços feitos nesses 3 segmentos, cativando, assim, a confiança dos cooperados, investidores e consumidores.
Tratar ESG nas cooperativas não é uma opção, mas uma necessidade que está sendo demandada pelo setor e o mercado como um todo. Você já tem um planejamento estratégico para isso?
Mariana Engel Blanes Felix, advogada cível do Martinelli Advogados